Uma capital sem favelas, meta do PSD em Campo Grande

Candidato do partido quer dar continuidade à sua ação como secretário de Assuntos Fundiários da capital do Mato Grosso do Sul, quando ajudou milhares de famílias a ter moradias dignas

Uma capital sem favelas, meta do PSD em Campo Grande
Uma capital sem favelas, meta do PSD em Campo Grande

Considerada por muitos anos como uma das únicas capitais brasileiras sem favelas, Campo Grande (MS) sucumbiu à falta de uma política eficaz para a área de habitação e as invasões voltaram a tomar conta da cidade. Atacar e resolver em definitivo este problema é um dos principais objetivos de Marquinhos Trad, o candidato do PSD à Prefeitura da cidade.

À frente por sete anos e meio da extinta Secretaria Municipal de Assuntos Fundiários, Marquinhos teve participação efetiva e crucial no processo de desfavelização de Campo Grande, andando de barraco em barraco em cada região da cidade envolvido com os problemas da população.

Em 1997, quando assumiu a pasta, a Capital tinha mais de 100 núcleos de moradia subumanas (favelas), conforme números da Ucaf (União Campo-Grandense de Associação de Moradores em Favelas, Assentamentos Urbanos e Rurais do Município de Campo Grande).

Em menos de quatro anos, através das ações da secretaria comandada por Marquinhos, foi possível mudar drasticamente, e de forma positiva, esta realidade. Em 2011, Campo Grande passou a ser a primeira Capital do país sem favelas. Milhares de famílias foram retiradas de áreas de risco e fundos de vale passando a ter um local digno para morar.

“Foram quase oito anos como secretário municipal. Na época, o gestor de Campo Grande me entregou uma secretaria com objetivo de desfavelar Campo Grande. Eram 117 núcleos de moradias subumanas. Após sete anos e seis meses, entreguei os trabalhos com a primeira Capital do Brasil sem favelas. Nós erradicamos todos os núcleos, dando condição digna de moradia para aqueles que viviam debaixo de uma lona. Acabamos, por exemplo, com as favelas Dona Neta, Sapolândia e Maria do Céu”, lembra Marquinhos.

Nos últimos quatro anos, nenhum levantamento oficial sobre o número de favelas existentes foi realizado, mas em todas as regiões da Capital é possível encontrar uma comunidade formada por barracos de madeira e lona em áreas invadidas e irregulares.

A situação mais emblemática sem dúvidas é a da Cidade de Deus, na região do Dom Antônio Barbosa, que começou a ser ocupada em janeiro de 2013 e chegou a ter 500 famílias.

Por decisão da Justiça, a área precisou ser desocupada e, em março deste ano, a atual gestão transferiu os moradores para quatro outras áreas da cidade – Vespasiano Martins, Bom Retiro, Canguru e Teruel – que não possuem o mínimo de estrutura.

A decisão foi alvo de inúmeros protestos, pelo fato dos moradores se recusarem a serem transferidos para tais locais. Entretanto, tiveram que ceder sob inúmeras promessas.

O cenário inicial foi de completo abandono pelo fato de as famílias terem sido praticamente jogadas a ermo nestes locais e servidas apenas com o chamado “kit barraco”, composto por lonas, quatro caibros e barbante. Em poucos dias, uma favela se transformou em quatro.

O drama ficou ainda pior, no último sábado (20), quando moradores do Bom Retiro viveram momentos de pânico. Telhados de amianto, que cobriam o teto de alguns barracos, foram ao chão, assim como as lonas. Materiais eletrodomésticos e roupas também fizeram parte do estrago sofrido pela comunidade, que tem 153 famílias.

“Eu fiz e sei o que fazer para Campo Grande voltar a ser uma Capital sem favelas”, destaca Marquinhos. “Não é humano famílias com crianças e idosos viverem nestas condições”, completou. Para o candidato, é prioridade acabar com as favelas e devolver dignidade as famílias.

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