Cento e vinte e três candidatos em pelo menos 23 Estados estão encampando nestas eleições as bandeiras de movimentos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Reportagem do jornal O Globo apontou que o Movimento Brasil Livre (MBL) já definiu alguns nomes que pleitearão uma vaga no legislativo municipal em 2016.
O MBL vai se aliar a partidos como o PSDB, Partido Novo, DEM, PSD, PSC e PPS em várias cidades do Brasil, a fim de ganhar corpo no âmbito político. “Estamos nos filiando a esses partidos para disputar a eleição, mas a ideia é que, como existe a bancada evangélica, formemos uma bancada liberal independente”, afirmou ao Globo o líder do MBL, Kim Kataguiri.
O próprio Kataguiri não será candidato, mas promete viajar pelo Brasil em busca de votos para candidatos que defendam “a redução da intervenção do Estado na economia e na vida da população”. “Concluímos que, para conseguirmos ter uma mudança efetiva no país, temos que sair das ruas e estar dentro da política representativa”, disse Robson Nunes, advogado que sairá candidato a vereador em Vinhedo (SP), no interior paulista.
Sem o financiamento privado de campanha, os representantes do MBL dizem que buscarão recursos ‘de porta em porta’ como forma de cobrir os custos eleitorais. Em meio aos preparativos para o pleito, os movimentos prometem manter a pauta do impeachment, cujo próximo capítulo nas ruas está marcado para o dia 13 de março.
Já o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, ainda não decidiu se sairá candidato nestas eleições.
Fonte: HuffPost Brasil