A explicação para a debandada é dupla: a nova legislação eleitoral, que proibiu doações empresariais e estabeleceu limites de gastos, e a Operação Lava-Jato. As duas circunstâncias combinadas devem mudar a cara do horário político. Esses e outros problemas tem desestimulado novos marqueteiros a embarcar nessa aventura que é comandar uma campanha politica. Além das dificuldades citadas, o principal receio dos profissionais de comunicação é o receio de acabaram envolvidos em processos semelhantes ao da “Lava Jato”.
Profissionais consultados afirmam que não existe a possibilidade de se recusar dinheiro não contabilizado como forma de pagamento de campanhas. “Se não for desse jeito, se corre o risco de ficar sem receber”.
O lima de medo entre os profissionais que atuam nessa área é constante. Não só pelas dificuldades e medo de se envolverem em novas campanhas. O que amedronta é a possibilidade de se revirando o “Lixo”, se encontre pontas soltas deixadas no passado. Do envolvimento com dinheiro desviado no esquema de corrupção da Petrobrás.
Os novos rumos traçados pelos “velhos” marqueteiros é a possibilidade quase certa de uma nova leva de amadores e iniciantes surgirem no mercado. “Podemos ver coisas interessantes, nos moldes uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, mas no geral as campanhas tendem a ser toscas — diz um publicitário que afirma temer que a população acabe mal informada.” Com informações de O GLOBO.
Fonte: Bahia Press