Eleições Brasil

Fluminense Football Club utiliza urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral para eleição interna

Fluminense Football Club utiliza urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral para eleição interna
Fluminense Football Club utiliza urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral para eleição interna

O Fluminense Football Club utilizou urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) para realizar a eleição de seu presidente e vice-presidente, além de 150 membros de seu Conselho Deliberativo e 50 suplentes. O pleito, realizado no sábado, 26 de novembro, contou com 20 urnas eletrônicas (11 em uso e 9 de contingência) e o acompanhamento do Ministério Público para garantir a agilidade, transparência e lisura da votação.

“Usaremos na eleição o sistema eleitoral mais seguro existente no país. Agradecemos ao TRE pela colaboração. É um dia histórico para o Fluminense. O sócio pode ter a certeza de que o clube está preparado e vai garantir o sucesso do maior momento democrático de toda a sua história”, declarou Peter Eduardo Siemsen, presidente da agremiação, na véspera da votação. A intuito da diretoria foi garantir o acesso ao voto a todos os cerca de 13 mil sócios-torcedores para escolher a diretoria que conduzirá o Fluminense pelos próximos 3 anos.

As urnas utilizadas foram as do modelo sem biometria. Votaram os sócios com mais de 16 anos de idade que pertençam ao Quadro Social há pelo menos um ano, ou dois anos no caso da categoria Sócio-Futebol. Cada eleitor teve que apresentar um documento oficial com foto. Além disso, igualmente às eleições oficiais, a votação no Fluminense também proibiu a boca-de-urna, o uso de celulares ou câmeras no momento de votar e o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências do clube no dia do evento.

Compareceram às urnas 4.219 sócios, que elegeram com 2.126 votos o engenheiro e auditor fiscal da Receita Federal Pedro Abad, da chapa “Somos Fluminense”, para presidente do clube. O segundo colocado, Mário Bittencourt, recebeu 1.442 votos e o terceiro, Celso Barros, 651. A votação de Abad foi a maior já recebida por um candidato à diretoria na história do Fluminense.

Eleições Comunitárias

É comum organizações da sociedade civil recorrerem à Justiça Eleitoral para prestar assistência técnica e logística aos seus processos eleitorais, como o que ocorreu no Fluminense. Gladiston da Silva Costa, da Seção de Voto Informatizado (Sevin), explica que quando o pleito ocorre localmente, os TREs têm autonomia para receber e aceitar o pedido da instituição, ceder e operar as urnas eletrônicas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também já colaborou com eleições comunitárias de alcance nacional, como a da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Segundo Daniel Rios, da Seção de Gestão Tecnológica das Urnas Eletrônicas (Seue), nesses casos a Justiça Eleitoral cede parte dos equipamentos e logística que são empregados nas eleições gerais, exceto pelo trabalho de totalização dos votos.

“Cedemos as urnas eletrônicas, emitimos a zerézima e, depois da votação, o boletim de urna (BU). A totalização ocorre por conta da instituição que está organizando as eleições”, esclareceu.

RG/RC

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