A eleição tornou-se necessária porque o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, no dia 4 de maio deste ano, os mandatos do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e de seu vice, José Henrique de Oliveira, por compra de votos na eleição de 2014. Na ocasião, a Corte Eleitoral determinou ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) que realizasse nova eleição direta para os cargos.
Concorrem a governador do Amazonas os candidatos Amazonino Mendes (PDT), tendo como vice o deputado estadual Bosco Saraiva (PSDB); Eduardo Braga (PMDB) e seu vice Marcelo Ramos pela coligação “União para tirar o Amazonas da UTI”; José Ricardo Wendling (PT) e seu vice Sinésio Campos pela coligação “Compromisso com o Amazonas”; Liliane Araújo (PPS) e o seu vice cabo Lobo; Luiz Castro (Rede) e o seu vice João Victor Tayah (PSol) pela coligação “Começo de uma grande mudança”. Também disputam o cargo de governador Marcelo Serafim (PSB), com o vice Sirlan Cohen; Rebecca Garcia (PP), com o vice Felipe Souza (Podemos); e o vereador Wilker Barreto (PHS), que tem a vereadora professora Jacqueline como vice pela coligação “Por um novo Amazonas”.
Visita
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, estará em Manaus no domingo (6), acompanhando todo o processo da eleição à apuração e totalização dos votos. O ministro deverá participar de entrevista coletiva a jornalistas durante o domingo.
Em visita ao TRE do Amazonas no dia 26 de julho, o ministro Gilmar Mendes verificou os preparativos da eleição para governador e vice-governador. O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) informou que o pleito custará até R$ 18 milhões, incluindo o segundo turno, caso seja necessário.
Na ocasião, em entrevista coletiva à imprensa no Centro de Divulgação das Eleições (CDE) na sede do Tribunal Regional, o presidente do TSE elogiou o trabalho feito pelo TRE para o pleito, parabenizando seus dirigentes e servidores. O ministro afirmou que a Justiça Eleitoral é um “case de sucesso e, é claro, a Justiça Eleitoral do Amazonas é um case de sucesso”.
“Estamos satisfeitos com esse trabalho. É um teste que estamos fazendo. Um experimento institucional, inclusive de aplicação de um modelo que a Justiça Eleitoral vinha valorando, que é a ideia de, em caso de cancelamento das eleições, fazer-se eleições diretas e não mais no modelo das eleições indiretas ou também no modelo do segundo lugar, que gerava tantos problemas. Uma decisão inicialmente tomada pela Justiça Eleitoral e depois referendada pelo próprio Congresso Nacional nessa minirreforma política (2015). Podemos avaliar o bom preparo da Justiça Eleitoral, de sua burocracia, dos seus servidores e dos seus dirigentes com esse tipo de trabalho. Um verdadeiro mutirão institucional foi realizado com esse trabalho todo integrado e com as peculiaridades do estado do Amazonas – dimensão continental, dificuldade de deslocamento, logística especial. Tudo isso está sendo feito de maneira adequada”, destacou o ministro Gilmar Mendes.
TSE