Eleições Brasil

Moro elogia Huck, Doria e Mandetta

Moro elogia Huck, Doria e Mandetta
O ex-ministro desconversou sobre uma possível candidatura à presidência em 2022, mas disse que pretende continuar atuante no debate público

ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou neste domingo (5), em entrevista à Globo News, que se identifica mais com políticos considerados de ‘centro-direita’ e citou alguns nomes que podem concorrer com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um possível 2° turno das eleições de 2022, como Luciano Huck, João Doria e Luiz Henrique Mandetta. Apesar disso, Moro não descartou a possibilidade de concorrer e disse que pretende continuar no debate público.

“Vão ter vários candidatos lá em 2022, têm bons nomes, o próprio presidente vai, pelo jeito, tentar a reeleição, mas têm outras pessoas que podem ser o ‘versus Bolsonaro’ que podem desempenhar esse papel (de adversário político). Tem o Luciano Huck, tem o governador de São Paulo, João Doria, tem o ex-ministro Mandetta”, disse.
Perguntado pelo apresentador Heraldo Pereira se o fato de ter citado apenas nomes que não fazem parte do grupo aliado ao Partido dos Trabalhadores (PT) havia sido um “descuido” ou “coincidência”, Moro afirmou que se identifica mais com o campo político de ‘centro-direita’.
“Vou fazer uma crítica construtiva ao Partido dos Trabalhadores. Eu acho que é muito difícil você avançar se você não olhar para trás e não corrigir os seus erros. O presidente (Bolsonaro) tem esse lado que, a meu ver, ele erra, no qual ele nega a gravidade da pandemia, e o PT tem esse lado deles que simplesmente acham que não aconteceu o mensalão, que não houve os crimes na Petrobras. Então, uma forma de recuperar a credibilidade é você reconhecer o que fez de errado no passado”, afirmou Sergio Moro.

O ex-ministro foi entrevistado na noite deste domingo e comentou sua passagem pelo governo de Jair Bolsonaro, sua participação na Operação Lava-Jato, combate à corrupção, combate ao coronavírus, seu período na magistratura, entre outros temas.

Fonte: Estado de Minas

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