Por Caio Bruno(*)
Mesmo com o adiamento das eleições de 2020 pelo Congresso Nacional, o pleito deste ano será atípico para todos os participantes: eleitores, candidatos e suas equipes.
O marketing político, claro, não fica de fora dessas mudanças impostas pela pandemia do novo Coronavírus. Com as medidas de distanciamento, isolamento e quarentena, as ferramentas digitais assumem posição ainda mais importante para os postulantes a prefeitos e vereadores.
Mais do que um repositório dos encontros e agendas do dia a dia, de mensagens detalhando propostas e reforçando sua imagem, os candidatos devem utilizar as mídias digitais também para estreitar laços com o eleitor, acolhendo-o com presença intensificada e com produção de conteúdo focado e segmentado.
Nesse ponto, é importante o trabalho de analisar o público de suas redes e identificar possíveis influenciadores. Dessa forma, abastecendo-os com material e até treinamento, a campanha virtual é intensificada, alcançando mais pessoas.
Outra ferramenta utilizada é a produção de vídeos, sempre roteirizados com produção e edição e com informações gerais ou específicas sobre determinado setor, público ou ação. Essa mídia, para gerar bons resultados, deve ser realizada em pílulas de até 1 minuto, o que facilita sua proliferação por meio de aplicativos e redes sociais.
Dependendo da característica do local e do perfil do eleitor, videoconferências podem ser uma saída, otimizando tempo e recursos.
O planejamento das ações deve ser feito, claro, seguindo calendário divulgado pela Justiça Eleitoral e de acordo com necessidades do candidato.
Estamos acostumados com o porta a porta, o contato caloroso e bate-papo pelas ruas, mas vivemos uma situação inédita, tendo que se adaptar às novas realidades e o processo eleitoral também terá que ser de um modo diferente esse ano.
(*) Caio Bruno é jornalista, pós-graduado em Comunicação e especialista em Marketing Político.
Fonte: O Liberal