O portal Eleições Brasil resgata acontecimentos das eleições municipais de 2016 em algumas das capitais do país.
O fim das coligações proporcionais, que entrará em vigor nas próximas eleições municipais, gera grande preocupação no meio político em todo o país. Será possível aos partidos formarem chapas competitivas para a composição das Casas Legislativas, sem depender de alianças? O resultado das eleições de 2016 na capital cearense é emblemático, pois mostrou que a maioria das vagas da Câmara Municipal foi ocupada por vereadores que se elegeram sem precisar de coligações proporcionais.
Em Fortaleza, nas eleições de 2016 para a Câmara Municipal, nada menos que 22 vereadores (51,16% do total) foram eleitos em chapas próprias dos seus partidos, contra 21 (48,83%) eleitos em coligações proporcionais. No total, 12 partidos conseguiram ocupar as vagas sem precisar de alianças proporcionais: PRTB (4), PPL (3), PPS, PTC, PRP, PT e PEN (2 vereadores cada), PSDB, PTN, PSL, PMDB e PRB (1 vereador cada).
Um fato curioso foi o de partidos considerados pequenos, como PRTB e PPL, terem conseguido eleger mais vereadores do que o PT, PMDB e PSDB, que tradicionalmente elegiam grandes bancadas em Fortaleza na década de 1990 e nos anos 2000. A redução mais drástica foi a da bancada do PT, que teve a deputada federal Luizianne Lins como candidata à prefeitura, ficando em terceiro lugar.
(Com informações do TSE)