(Imagem de Orna Wachman por Pixabay)
Pesquisa do Instituto Ipsos à pedido da Agência Reuters mostra que Trump está atrás de Biden entre os eleitores registrados em três estados nos quais venceu por estreita margem em 2016 e são considerados cruciais para vencer as eleições de novembro. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 20 de abril em Michigan, Wisconsin e Pensilvânia e continua a repercutir.
Recentemente, Biden se consolidou como candidato do Partido Democrata, depois da desistência do senador Bernie Sanders, até então seu maior rival na disputa interna. Em 2016, Trump foi eleito derrotando a candidata democrata Hillary Clinton.
A consulta também concluiu que Biden, vice-presidente do antecessor de Trump, Barack Obama, tem vantagem de três pontos percentuais entre os eleitores registrados em Wisconsin, seis pontos na Pensilvânia e oito pontos no Michigan. A pesquisa da Ipsos também mostra que Biden manteve ou aprimorou ligeiramente sua liderança sobre Trump nesses locais nos últimos meses, mesmo com sua campanha e as eleições primárias ofuscadas pelo coronavírus.
Conforme informações da Agência Reuters, a vantagem de Biden no Michigan, Wisconsin e Pensilvânia sobre Trump foi de em média três a quatro pontos percentuais em fevereiro e março, de acordo com uma consolidação de resultados de pesquisas pela Real Clear Politics.
Desaprovação ao governo é maior em estados decisivos
Outra pesquisa Reuters/Ipsos divulgada semana passada, dia 21 de abril, mostrou Biden oito pontos à frente de Trump nacionalmente, com o apoio ao democrata subindo em todo o país nas últimas três semanas enquanto a desaprovação à resposta de Trump à pandemia cresceu.
O levantamento mostrou que Trump ainda é um pouco mais popular nos estados decisivos do que Biden no âmbito nacional, em parte graças ao apelo a eleitores brancos da classe trabalhadora. Ainda assim, o número de eleitores registrados que desaprovam Trump superam numericamente os que o aprovam em todos os três estados, segundo a Ipsos. Em Wisconsin, 47% aprovam o presidente, enquanto 53% desaprovam. Na Pensilvânia, 48% aprovam e 52% desaprovam, e no Michigan, 44% aprovam e 56% desaprovam.
(Com informações da AFP e da Agência Reuters)