Os ministros do STF consideraram que a proibição pode ferir a liberdade de cátedra e a livre manifestação de ideias
Nesta semana, o Supremo Tribunal Eleitoral (STF) finalizou o julgamento da ação que permite a propaganda política, no período eleitoral, em universidades públicas do Brasil. Os ministros seguiram o voto da relatora da ação, a ministra Cármen Lúcia, liberando a propaganda eleitoral feita por professores universitários.
Por unanimidade, os ministros do STF consideraram que a proibição pode ferir a liberdade de cátedra e a livre manifestação de ideias. A Corte considerou que ações de professores durante a campanha presidencial, em 2018, favoráveis a Fernando Haddad (PT) em detrimento de Jair Bolsonaro, não poderiam ter sido inibidas.
Na época, juízes eleitorais emitiram mandados de busca e a apreensão de panfletos e materiais de campanha eleitoral distribuídos por coordenadores de cursos e professores, durante aulas públicas, em pelo menos 21 universidades e em dependências de sedes de associações de docentes.
(Do site Focus)