CNM insiste no cancelamento das eleições

A CNM – Confederação Nacional do Municípios debateu  ontem, 12 de junho, o adiamento das eleições municipais. O Conselho Político da entidade reuniu-se para avaliar o quadro das discussões no Congresso Nacional e para montar estratégias visando a ampliação dos mandatos dos prefeitos atuais, bandeira defendida publicamente pela entidade desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Em março, mesmo antes de ter em mãos algum parecer sanitário ou de dialogar com as demais instituições da República, a entidade já defendia o cancelamento das eleições e a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.

“Não dá para acreditar que alguém diga que não tem como realizar em outubro, mas daria para realizar em novembro ou dezembro. No site do Senado, tem uma notícia que haverá um encontro dos líderes da Câmara e do Senado para debater esse assunto e precisamos focar nosso trabalho junto a esses líderes para que eles entendam e ouçam nossos posicionamentos”, defendeu o presidente da entidade, Glademir Aroldi.

Aroldi declarou ainda na reunião do Conselho Político que a entidade está elaborando em um documento com dados e informações a fim de municiar seus líderes para a  argumentação junto aos parlamentares do Congresso Nacional. O dados, segundo o Presidente da CNM, comprovam que em novembro e dezembro o país ainda não estará em situação confortável para realizar as eleições.

Histórico de atuação no tema

No ano passado, a CNM já havia articulado no Senado Federal em favor da Proposta de Emenda Constitucional nº 376/2009. A PEC também visava a unificação das eleições em 2022 e a prorrogação por dois anos dos mandatos dos prefeitos e vereadores. A inclusão do requerimento da PEC na agenda de votações da Comissão de Constituição e Justiça do Senado foi rejeitada em 18 de junho de 2019.

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(Com informações da CNM)