Uma onda de ativismo jovem movimentou grandes vitórias nas progressistas nas eleições em Wisconsin e Chicago e uma turbulenta revolta legislativa no Tennessee na semana passada, enquanto os republicanos absorviam uma série de golpes políticos, começando com a denúncia em Manhattan de supostos crimes de seu principal candidato presidencial.
O ritmo das notícias parecia abalar a marca do Partido Republicano a cada hora: Donald Trump se tornou o primeiro presidente americano a ser levado a um tribunal para ouvir sua acusação.
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Os eleitores de Wisconsin deram aos democratas uma vitória esmagadora e uma maioria de um assento na Suprema Corte do estado, com o destino do aborto e a forte manipulação do mapa político de Wisconsin em jogo.
E os ativistas progressistas ajudaram um dos seus a ascender a prefeito de Chicago, derrotando um democrata mais moderado que tinha o apoio dos republicanos dentro e ao redor da terceira maior cidade do país e superando argumentos conservadores sobre crime e policiamento.
Uma conclusão, ou talvez um gol contra, ocorreu na quinta-feira (6) no Tennessee, quando a esmagadora legislatura republicana votou pela expulsão de dois jovens deputados negros por seus papéis na liderança de protestos juvenis pedindo controle de armas, após um ataque a tiros numa escola cristã em Nashville, mas por poucos votos permitiu a permanência de uma legisladora branca que os apoiou.
Ao fazer isso, os republicanos do Tennessee conseguiram pouco mais que catapultar os deputados, Justin Jones e Justin J. Pearson, bem como Gloria Johnson, para o cenário nacional: os dois poderão ser reindicados para seus assentos por autoridades em seus distritos de Nashville e Memphis já na próxima semana, enquanto aguardam eleições especiais nas quais são os favoritos.
“Se meu trabalho, junto com outros membros do RNC [Comitê Nacional Republicano], é proteger a marca do Partido Republicano, isso não ajudou”, disse Oscar Brock, membro do RNC do Tennessee. “Vocês fortaleceram os eleitores jovens contra nós. Pior que desperdiçar apoio, vocês fizeram inimigos onde não precisávamos deles.”
É claro que houve pontos positivos para os republicanos: eles venceram uma eleição especial, dando-lhes uma supermaioria no Senado de Wisconsin, o que implica amplos poderes de impeachment.
Fonte: The New York Times