Redes sociais criam ferramentas para inibir propagação de “fakenews”

Combate às notícias falsas será um dos desafios das eleições de 2020 – Ilustração: Portal Cake

A importância das redes sociais na comunicação política, especialmente quando se fala em propaganda eleitoral, vem crescendo exponencialmente ao longo dos anos. E em um cenário de pandemia, onde o isolamento social se impõe como fator decisivo para seu enfrentamento, essa atuação tende a se fortalecer ainda mais nas eleições de 2020.

Daí a preocupação geral com a propagação de informações falsas, as populares “fakenews”, que acabam por desequilibrar o processo. Com o objetivo de inibir essa prática, algumas plataformas de redes sociais mudaram as regras de anúncio, incluindo requisitos que buscam facilitar a identificação dos autores das publicações.

Entre as novidades para esse mês de agosto, o anúncio político deverá ser acompanhado dos rótulos “Pago por” ou “Propaganda Eleitoral”. Além disso, o anunciante deverá confirmar sua identidade e residência no Brasil ao Facebook e Instagram, enviando documento de identificação e comprovante de endereço às plataformas. Essas informações estarão disponibilizadas ao público durante sete anos.

Em entrevista à Rádio Agência Nacional, o cientista político Ricarco Caichiolo destaca que as novas regras podem ajudar a identificar quem divulga informações falsas: “Não dá pra acabar com as fakenews. O que notamos é que algumas regras adotadas pelas plataformas como Facebook, Instagram e Twitter para anúncios vão colaborar para diminuir o número de fakenews e tornar mais fácil a identificação daqueles que propagam as chamadas fakenews, fazendo com que fique mais fácil a responsabilização dos criminosos”.

Com informações da Rádio Agência Nacional.

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