As próximas semanas serão decisivas para as duas principais forças políticas da Bahia concluírem a montagem das chapas majoritárias que vão disputar a prefeitura de Salvador, em outubro. O prefeito ACM Neto (DEM), virtual candidato à reeleição, terá de bater o martelo sobre o seu vice – cargo almejado por cinco representantes de seu grupo político.
Já o governador Rui Costa (PT), cujo partido admite pela primeira vez em quase três décadas não ser o cabeça de chapa de uma eleição majoritária na capital, defende a tese de uma aliança com PCdoB e PSB já no primeiro turno, considerando, assim, a hipótese de indicar o vice.
Vai ser uma disputa eleitoral que terá como pano de fundo os desdobramentos da Operação Lava Jato e, também, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
O afastamento de Dilma trouxe como consequência a quebra do protagonismo de Rui Costa no Palácio do Planalto e um maior prestígio de ACM Neto na esfera federal, a partir da ascensão do presidente interino Michel Temer, que é do PMDB – o maior partido da aliança de Neto e que tem como grande liderança na Bahia o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
A TARDE