As eleições da Bolívia, que se realizariam hoje 03 de maio, foram suspensas pelo Supremo Tribunal Eleitoral, por conta da quarentena decretada pela atual presidente do país, Jeanine Añez.
Añez desejava eleições entre 28 de junho e 27 de setembro, conforme sugestão do Supremo Tribunal, porém os parlamentares bolivianos da Câmara dos Deputados e do Senado votaram um projeto de lei sobre o adiamento das eleições gerais que, diante da recusa de Añez em sancionar, fora promulgado pelo próprio Congresso Nacional. O Projeto determina que as votações devam acontecer num prazo de 90 dias a partir da promulgação da lei. A decisão foi atribuída à maioria do Movimiento Al Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, nas duas casas.
Serão eleitos nas eleições gerais deste ano, presidente, vice-presidente, deputados e senadores. Uma pesquisa do instituto Ciesmori, que mediu a disputa para presidente em meados de março, apontou Luis Arce, candidato de Evo, à frente na corrida presidencial, com 33,3% dos votos, seguido do ex-presidente Carlos Mesa, de centro, com 18,3% e Añez em terceiro lugar, com 16,9%.
(Com informações da Folha de São Paulo e Agência Brasil)