Conheça os possíveis candidatos à prefeito em Recife

Alberto Feitosa

Integrante da base do governador Paulo Câmara (PSB) até pouco mais de um mês atrás, Alberto Feitosa iniciou sua carreira política no ano de 2006, quando foi eleito para o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Agora, em seu quarto mandato consecutivo, o parlamentar já precisou pedir afastamento do cargo quando foi Secretário Estadual do Turismo do governo Eduardo Campos (PSB) e Secretário de Saneamento da cidade de Recife, durante a gestão do atual prefeito, Geraldo Julio (PSB). Após ser expulso do Partido Solidariedade, no mês de março de 2020, o tenente-coronel da Reserva da Polícia Militar de Pernambuco migrou para o PSC e entrou para a bancada de oposição na Alepe, onde atualmente é o segundo vice-líder na Casa.

Clarissa Tércio

Eleita com votos majoritariamente evangélicos, a deputada estadual não tinha vida política antes de ingressar no Legislativo Estadual. Filha do pastor da Igreja Assembleia de Deus Ministério Novas de Paz, Francisco Tércio, Clarissa é líder da bancada do PSC na Alepe e casada com o pastor Júnior Tércio. Já em sua primeira eleição, foi a terceira mulher mais votada no Estado, com 50.789 votos. Constantemente a parlamentar vai à Tribuna da Casa Legislativa para defender pautas conservadoras, tendo se envolvido em várias polêmicas em defesa dos valores morais.

Daniel Coelho

Com ideais liberais, Daniel sempre encampou em suas pautas a defesa do meio ambiente. O recifense também é filho de político; do ex-deputado João Ramos Coelho. O vice-líder do Cidadania na Câmara já foi candidato, em outras oportunidades, à Prefeitura do Recife, chegando a ter expressiva votação em sua primeira disputa. Na vida pública, o parlamentar já foi vereador do Recife por dois mandatos consecutivos, em 2004 e 2008. Logo em seguida foi eleito Deputado Estadual de Pernambuco, em 2010, com 47.533 votos. Nas eleições de 2014, foi para a disputa de um cargo de Deputado Federal e foi escolhido com 138.825 votos, sendo o sexto candidato mais votado. Daniel foi reeleito em 2018.

Gilson Machado Neto

O único da lista que ocupa um cargo no governo Bolsonaro, o médico veterinário e sanfoneiro na banda de forró Brucelose, Gilson Machado Neto é o atual presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). O pai do músico era empresário do setor canavieiro e exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988. O presidente da Embratur é cotado para assumir a presidência do diretório estadual do futuro partido de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, mas evita falar em disputa pela Prefeitura do Recife. O Aliança pelo Brasil em Pernambuco está vivendo um momento de instabilidade. Isso porque o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto e o Coronel Meira, dois líderes de movimentos do Aliança pelo Brasil, novo partido do presidente Jair Bolsonaro, em Pernambuco, se estranharam nos últimos dias.

João Campos

João Campos nasceu em Pernambuco, no Recife, em 26 de novembro de 1993. É formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante a graduação, atuou com ênfase na área de recursos hídricos e em projetos de pesquisa. João Campos também integra a comissão executiva do PSB de Pernambuco na função de secretário de Organização Estadual do partido, ocupando o cargo desde outubro de 2014. Em 18 de fevereiro de 2016, assumiu a missão de chefiar o Gabinete do Governador. Esteve na função até abril de 2018. Ainda em 2018, assumiu a vice-presidência Nacional de Relações Federativas do PSB. É deputado federal pelo PSB com a maior votação da história de Pernambuco: 460.387 votos.

Marco Aurélio “Meu Amigo”

Atual líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Marco Aurélio também já foi vereador do Recife por dois mandatos consecutivos (entre 2012 e 2018). Com uma defesa aberta ao governo do presidente Bolsonaro, o deputado estadual faz parte do partido do atual vice-chefe do Executivo nacional, Hamilton Mourão, o PRTB. Marco é fundador da Força Sindical de Pernambuco e já integrou a base de apoio do PSB quando estave na Câmara do Recife.

Marília Arraes

Após seu terceiro mandato como vereadora de Recife (PE), Marília Arraes chega à Câmara dos Deputados para reforçar a bancada feminina no Parlamento federal. Segunda candidata mais bem votada em seu estado, ela obteve 193.108 votos. Neta do ex-governador Miguel Arraes, Marília nasceu e cresceu em um ambiente de intensa atividade política. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, onde se engajou no movimento estudantil, debatendo gênero e a pluralidade de direitos. Aos 24 anos, elegeu-se pelo PSB vereadora do Recife com 9.533 votos, sendo a parlamentar mais nova na 15ª legislatura.

Mendonça Filho

Com o apoio declarado de vários bolsonaristas, o ex-ministro da Educação no governo Temer tem adotado um discurso conservador e evita fazer críticas diretas ao presidente Bolsonaro. Mendonça nasceu na capital pernambucana e é filho do ex-deputado federal José Mendonça Bezerra. Com uma carreira política extensa, o possível candidato do Democratas já foi deputado estadual, secretário de Estado, vice-governador de Pernambuco nas duas gestões do governador Jarbas Vasconcelos (1999-2002/ 2002-2006), governador (2006), deputado federal por três mandatos e ministro da Educação de maio de 2016 a abril de 2018. O partido de Mendonça faz parte do “centrão” e tem a presidência do Senado, com Davi Alcolumbre e da Câmara, com Rodrigo Maia. O ex-ministro é presidente estadual da sigla (DEM), em Pernambuco.

Patrícia Domingos

Sem experiência política, a delegada da Polícia Civil nunca ocupou mandatos nos poderes Legislativos, nem Executivo e é vista como uma outsider, fora do establishment. Patrícia Domingos ganhou grande repercussão ao comandar operações da extinta Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (DECASP). Tendo assumido o cargo de Delegada na Polícia Civil de Pernambuco, aos 26 anos, ao longo de seus mais de 10 anos como Delegada, realizou 15 Operações de Repressão Qualificada, sendo 13 como Delegada Titular DECASP, onde atuou por 4 anos, tendo instituído a cultura do combate à corrupção no âmbito da administração pública. A delegada é por vezes chamada de “Moro de saia”. O ex-ministro da Justiça saiu do governo Bolsonaro por discordar de supostas interferências do presidente na Polícia Federal.

(Com informações do Portal da Prefeitura)

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