EUA: a importância das pesquisas estaduais

O site Five Thirty Eight, especializado em análise e processamento de dados de pesquisas de opinião, publicou no fim de maio uma matéria em que compara os resultados das pesquisas eleitorais nacionais e estaduais sobre as eleições presidenciais norte-americanas.

Segundo o site, o erro médio ponderado das pesquisa nacionais nas eleições entre 2000 e 2016, é de 2,9%. Já o erro médio ponderado para as pesquisas estaduais é de 4,3%. A comparação entre os levantamentos nacionais e estaduais é particularmente importante pelo formato das eleições norte-americanas, onde o Colégio Eleitoral escolhe o vencedor das eleições presidenciais, o que significa que as pesquisas estaduais são o que realmente importa.

Tendo como base um estudo de série histórica de pesquisas de todos os estados e de diversas empresas de pesquisa, o site afirma que “não é incomum que as pesquisas estaduais sejam menos precisas do que as nacionais”.

A matéria resgatou também dados sobre as eleições presidenciais de 2016, disputadas entre Donald Trump (Partido Republicano) e Hillary Clinton (Partido Democrata). Naquele ano, muitas pesquisas estaduais tiveram, por exemplo, um viés estatístico em relação aos Democratas. Em Michigan, as pesquisas tiveram um viés estatístico médio ponderado de 4,4 pontos em relação aos Democratas e na Pensilvânia, as pesquisas tiveram um viés estatístico médio ponderado de 4,6 pontos em relação aos Democratas. As pesquisas da Carolina do Norte e de Ohio, segundo o site, receberam menos destaque, mas foram ainda mais imprecisas.

(Com informações do Five Thirty Eight)

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