Mulheres na Política

Por Maiá Menezes (*)

Se as mulheres não estão no controle das legendas, fica difícil garantir o cumprimento da cota‘, diz cientista política.

Nas eleições municipais marcadas para novembro, cada partido terá que apresentar 30% da cota de mulheres no registro de candidatura. Em entrevista, Danusa Marques, da UnB discute como fazer para que esse número, de fato, signifique uma maior representatividade feminina na política brasileira.

Em 2020, não haverá mais coligações partidárias. Com isso, cada partido terá que apresentar 30% da cota de mulheres no registro de candidatura — em 2018, a cota poderia ser das coligações.

Em um ano eleitoral inédito, em que a pandemia da Covid-19 e a crise política dominam a agenda do país, a definição de um novo calendário da campanha devolve ao cenário temas que vinham ganhando o debate político com mais força há ao menos dez anos. Em 2020, não haverá mais coligações partidárias. Com isso, cada partido terá que apresentar 30% da cota de mulheres no registro de candidatura — em 2018, a cota poderia ser das coligações.

Em um país em que a mulher foi autorizada a votar apenas em 1932, por decreto do então presidente Getúlio Vargas (mas apenas mulheres casadas, com autorização do marido, e viúvas e solteiras com renda própria), e que tem uma das menores representatividades femininas no Legislativo no mundo, a legislação abre espaço para a voz do eleitorado — formado majoritariamente por mulheres no país.

Integrante da Rede de Pesquisas em Feminismo e Política, a professora do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Danusa Marques, ressalta que a obrigatoriedade já chegou a se tornar recurso para a formação de candidaturas-laranja. Mas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem se mantido ativo na implementação da regra.

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Foto: Lucio Bernardo Jr.

(*) Maiá Menezes

Repórter especial de Política do GLOBO, já foi editora, tem pós em Políticas Públicas, é da diretoria da Abraji e ganhou prêmios como o Esso e o Rey de Espanha.


Twitter: @maiahmenezes

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