Nas eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) utilizou um supercomputador para processar os resultados do primeiro turno. Apesar disso, o equipamento travou e gerou atrasos na divulgação da apuração. De acordo com o portal Uol, a Corte decidiu adotar a máquina após a descoberta de uma brecha no sistema das urnas eletrônicas entre 2017 e 2018.
O veículo informou que o problema foi descoberto pela Polícia Federal (PF) durante testes públicos de segurança no sistema das urnas. O procedimento é realizado a cada dois anos, antes de cada eleição.
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Após os testes feitos em 2018, os peritos fizeram um alerta sobre a brecha e deram recomendações para que o sistema de contagem dos votos fosse alterado. Na época, ele dependia dos servidores presentes em cada um dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país.
Os profissionais recomendaram que a contagem dos votos fosse centralizada em um computador instalado em Brasília.
O relatório da PF apontou que a mudança daria mais segurança, já que a quantidade de alvos de um possível ataque hacker seria reduzida de 27 para apenas um.
Já sobre a brecha encontrada nas urnas eletrônicas, o TSE disse que ela não chegou a ser explorada.
Fonte: TILT