Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morre aos 41 anos

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), morreu hoje, aos 41 anos, vítima de um câncer que surgiu entre o esôfago e o estômago e se espalhou por outras partes do corpo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central da capital.

Covas descobriu a doença em outubro de 2019 ao ser internado para tratar de uma infecção de pele. O tumor chegou a diminuir em 2020, mas outros reapareceram em novos pontos do fígado em fevereiro deste ano. Em abril, foram identificados também nos ossos.

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Em sua trajetória política, inspirada no avô Mário Covas, o ex-prefeito foi deputado estadual por dois mandatos, deputado federal por dois anos, secretário de Geraldo Alckmin (PSDB) e vice-prefeito da capital. Em 2018, quando o então prefeito João Doria (PSDB) lançou-se ao governo, assumiu a prefeitura, para a qual foi reeleito em 2020.

Durante a maior parte do tratamento, Covas seguiu à frente da Prefeitura de São Paulo. Ele deixa um filho de 15 anos.

Covas nasceu em abril de 1980 em Santos, no litoral paulista. Filho do engenheiro Pedro Mauro Lopes e de Renata Covas Lopes, ele era mais lembrado por ser neto de Mário Covas, ex-governador de São Paulo (1995-2001).

Em Santos, estudou em dois dos principais colégios particulares da cidade, até se mudar para a capital em 1995. Cursou direito no Largo São Francisco, pela USP (Universidade de São Paulo), e economia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Formou-se nas duas, mas não exerceu nenhuma das profissões para seguir os passos do avô, engajando-se na política.

Pai de um filho adolescente, Tomás —que apareceu em diversos eventos públicos com ele no último ano —, Covas era divorciado desde 2014 e morava em um flat na Barra Funda, zona oeste da capital. Em 2017, decidiu mudar radicalmente de estilo de vida e de visual: emagreceu quase 20 quilos, raspou o cabelo e deixou a barba crescer.

Era tido por amigos e familiares como um homem bem-humorado, muito família e esforçado. Antes da pandemia do coronavírus, além das corridas no Parque Ibirapuera e das idas à academia, ele deixava parte do seu tempo livre para ir a festas e eventos culturais.

Fonte: UOL

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