Campanhas do plebiscito tiveram grandes nomes da comunicação política

Confira o segundo post da série de matérias sobre o Plebiscito ocorrido em 1993

Cédula de votação usada no plebiscito (Foto: Acervo particular)

O plebiscito sobre forma e sistema de governo opôs, além das lideranças políticas, formas de expressar o marketing eleitoral. Nomes de peso na área, Chico Santa Rita e Duda Mendonça travaram um duelo à parte, com o primeiro assumindo a campanha presidencialista, e o segundo, a parlamentarista. No livro Batalhas Eleitorais (Geração Editorial, 2014), Santa Rita revela bastidores da campanha pró-presidencialismo, destacando que a mesma ganhou TVs, rádios e a rua a partir do Carnaval de 1993, em fevereiro, já que a eleição se daria em abril.

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Havia a necessidade de superar um cenário até então favorável ao parlamentarismo, segundo revela no livro. Santa Rita destaca que as primeiras pesquisas sobre o plebiscito, feitas em meados de novembro de 1992, apontavam prevalência do parlamentarismo, conforme indicavam o Ibope (28% a 21%, com 41% dos eleitores dizendo não ter opinião formada) e Gallup (41,7% a 36,3%).

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Um mês depois, o Datafolha registrava 38% para o parlamentarismo e 33% para o presidencialismo, com 25% dos eleitores se mostrando indecisos.

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